Com a realidade atual passamos a viver impregnados de informações, se há tanta coisa girando em torno do conteúdo, não é prudente negligenciar a forma. A era do conteúdo é a era da forma. São questões imanentes, intrínsecas. Se há mais conteúdo, haverá mais necessidade de se destacar - se destacar positivamente é claro, também na forma. Ou seja, no modo com que somos percebidos. Porque negativamente o risco é cada vez maior, em especial para aqueles que insistem em aplicar ao mundo de hoje as mesmas regras que imperavam no mundo antes da era da informação, como já dizia Júlio Ribeiro, presidente da Talent "Quando a realidade muda, os bem-sucedidos serão aqueles que tiverem coragem de nascer de novo". Do ponto de vista da imagem pública de organizações e líderes, a aceitação de que estamos vivendo um processo de canonização de marcas nos oferece possibilidades para novas percepções, assim só irão conquistar os pedestais da percepção aquelas reputações capazes de inspirar um significado maior. Num mundo em que a velocidade virou commodity, em que teoricamente todos rapidamente podem alcançar ou simplesmente imitar o avanço obtido por outros, num mundo onde a última tecnologia de ontem dificilmente será a primeira de amanhã, num mundo enfim em que todos teoricamente podem se equiparar ao concorrente em termos de qualidade, preço e oferta de facilidades e do novo, esse mundo é um rolo compressor das diferenças - a não ser que a diferença esteja em algo único e exclusivo, em algo que não possa ser copiado, em algo que patente nenhuma possa preservar. Esse algo a mais é a transcendência que deve existir em cada objeto, em cada profissional, é a capacidade de despertar uma percepção que os associe a valores que superam os limites do trivial. Pense nisso, pois essa nova realidade vale para todos, inclusive nos profissionais. Nota do Editor: André Guimarães é profissional de Marketing, diretor da Conteúdo Social Agência de Notícias e da Plural Branding Consult.
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