O melhor antídoto contra o estresse
Numa recente pesquisa desenvolvida no Brasil, foi comprovado que 30% das pessoas que sofrem com os efeitos do excesso de estresse no trabalho possuem a chamada Síndrome do Burnout, que é o índice mais elevado. Esta síndrome é um conjunto de condutas negativas causada pela desmotivação ou desinteresse, mal-estar interno ou insatisfação ocupacional que parece afetar, em maior ou menor grau, o desempenho. Pode ser também em função de profissionais que lidam com outras pessoas e que resolvem problemas dos outros, como no caso de médicos, assistentes sociais, comerciários, atendentes públicos, enfermeiros, entre outros. A maioria dos profissionais comete erros, os quais geram esse estresse durante o desenvolvimento de suas atividades. Um deles é esperar que alguém reduza seu estresse, o que não irá acontecer, pois não conte com alguém que possa ajudar a aliviar seu peso psicológico. Outro aspecto é quando se decide não mudar e, nesse caso, é melhor fazer ajustes em seu comportamento e adaptar-se às mudanças. Nesse tipo de situação emocional, não se pode agir como vítima. É preciso sempre buscar um ambiente de trabalho com menos estresse. É fundamental tentar controlar o incontrolável. Isso pode ser feito perguntando a si próprio se o esforço vale a pena e, às vezes, é mais digno aceitar o que não podemos mudar. Uma pessoa que está num período de mudança em sua postura profissional tem que escolher seu próprio ritmo. Ela precisa ser ágil nas ações, não ter medo do futuro e escolher as "batalhas" certas para enfrentar. É fundamental reorganizar suas funções, deixando de lado atividades que não contribuam com os objetivos da organização. Outras formas de modificar são desconectar-se emocionalmente do trabalho e tentar eliminar a incerteza e a instabilidade. Seja flexível e adapte-se às demandas de mudanças. Enfim, com todas estas questões colocadas, o grande antídoto para essa Síndrome é apaixonar-se pelo trabalho e manter vivo este romance. O estresse causa danos à organização, aos clientes e, principalmente, à própria pessoa que, se não levar o problema a sério, poderá ficar doente a ponto de se afastar do trabalho ou perder seu emprego. Nota do Editor: Valter Pieracciani, sócio diretor da Pieracciani Desenvolvimento de Empresas e da Pritchett Rummler Brache do Brasil.
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