No dia 15 de setembro, a Polícia Federal prendeu quatro pessoas que tentavam negociar documentos que relacionavam políticos com o esquema de venda superfaturada de ambulâncias. Dia 6/10, a Executiva Nacional do Partido dos Trabalhadores expulsou quatro filiados envolvidos na negociação. O presidente nacional do partido, Ricardo Berzoini, também pediu licença do cargo. Saiba mais sobre eles no caso: Osvaldo Bargas foi ex-secretário do Ministério do Trabalho e era o responsável pelo capítulo de trabalho e emprego do programa de governo da campanha à reeleição de Lula. Ele e o ex-funcionário da campanha de Lula Jorge Lorenzetti teriam oferecido informações do dossiê à revista Época. Jorge Lorenzetti chefiava o núcleo de informações e inteligência da campanha à reeleição de Lula. Em depoimento à PF, admitiu ter interesse no dossiê, mas que recusou pagar por ele. Lorenzetti enviou o ex-diretor do Banco do Brasil Expedito Veloso e o ex-agente da PF Gedimar Passos a Cuiabá para analisar a veracidade dos documentos. Expedito Veloso é ex-diretor de gestão de risco do Banco do Brasil. Licenciou-se do cargo para trabalhar na campanha de Lula. É acusado de ter ido à Cuiabá analisar a veracidade dos documentos junto com Gedimar Passos. Hamilton Lacerda foi coordenador de comunicação da campanha do senador Aloizio Mercadante (PT-SP) ao governo de São Paulo. Segundo Lorenzetti, o dossiê seria entregue a ele. Ricardo Berzoini licenciou-se dia 6 da presidência do PT. Foi coordenador da campanha de reeleição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva até o dia 20, quando teve seu nome envolvido com o dossiê. Lorenzetti disse que Berzoini sabia que ele iria se encontrar com jornalistas para conversar sobre uma pauta de interesse do partido, mas não sabia qual era o assunto.
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