Depósito de cheiros
Luiz Moura | |
Lá pros lados do lixão, no fim de uma rua, divisa com o alto muro de uma escola, muito perto do rio Grande de Ubatuba, a administração do "desgaste" está construindo a "Creche do Parque dos Ministérios". Preocupante o nível (em relação ao rio) dos pisos nas residências localizadas próximas a construção da creche. Arrisco dizer ser a área sujeita a inundações. A administração do "nunca antes (e de novo jamais)", demonstrando uma real transparência, deveria disponibilizar na Internet informações sobre os projetos que executa. Por que não o faz? Possui tecnologia, equipamentos e pessoal habilitado para tal. Por falar nisso, o Projeto de Lei nº 73/06, do vereador Jairo dos Santos (PT), que “Dispõe sobre a inclusão de dados relativos aos contratos de prestação de serviços na página eletrônica da Prefeitura Municipal de Ubatuba, suas Autarquias e Fundações, e dá providências correlatas”, aprovado pela Câmara Municipal de Ubatuba, em 22 de agosto de 2006, ainda não foi sancionado pelo Prefeito. Sugiro que ele, após a sanção, regulamente a Lei incrementando-a com a obrigatoriedade da publicação dos projetos (desenhos arquitetônicos, paisagísticos etc.) no site. Transparência é isso. Alguém discorda? Pela foto acima, suponho que as salas terão iluminação e ventilação natural por apenas um lado. A circulação do ar será prejudicada, o que não deveria acontecer, principalmente, em se tratando de uma creche. * Ontem, a N... (Ih, quase falei o nome dela!) confessou que a primeira coisa que faz de manhã, após conectar seu computador a Internet, é ler o "De olho em Ubatuba". Disse que fica incomodada com as "constantes duras" dadas no chefe maior da administração do "desgaste". Que eu deveria diversificar. Vou, para satisfazer sua vontade, mudar o foco e escrever (se Ele permitir), no domingo, um artigo sobre pessoas que têm uma incrível facilidade em fazer “cortesia com o chapéu dos outros”. O título provisório é: “As vovós da Fundart”. Uma “singela homenagem” a alguns conselheiros que primando pelo “achismo” dos tempos de antão (e conduzidos como rês a mourão) dão uma de bonzinhos, mas para tal utilizam-se de dinheiro público.
|