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COLUNISTA
Carlos Rizzo
19/09/2006 - 14h20
Arrelá Ubatuba
 
 
 
Reprodução 
  Capa do livro Arrelá Ubatuba.

Arrelá – Dó, comiseração, de coisa querida que não se pode perder. Não adianta procurar no “Aurélio” que você não vai encontrar este verbete.

O livro “Arrelá Ubatuba” podia ficar assim resumido. Seria um lamento? Uma saudade? Aquilo que não consta dos dicionários?

Fátima de Souza, sua autora, vai além. Nos seus contos recria a aura do caiçara antes das invasões de novas culturas e costumes.

Podemos sentir o cheiro do café interume, dá a vontade de um cuí de farinha, cheiro de jaca, e o residente cheiro do fogão a lenha. Valores perdidos, mas não esquecidos.

Fátima de Souza foi a primeira da sua geração a escrever sobre as coisas e causos caiçaras e, com a vida que teve, o que não lhe falta é história para contar.

Conta com a doçura da mulher menina que teima em resistir aos apelos e desmazelos dos novos que invadiram sua inocente Ubatuba.

No meio dos seus escritos alguns desenhos me chamaram a atenção, remeteram-me à minha infância longe daqui. Descobri, por acaso, os inúmeros desenhos que ela faz com a facilidade que escreve e, estes desenhos passaram a ilustrar os títulos dos contos além de comporem a capa. É a saudade em traços simples. Este é o verdadeiro sentimento do caiçara que Fátima de Souza traduz como ninguém.

Desde histórias tristes até as historias hilariantes, Fátima de Souza não perde o fio da meada que a conduz na mais fina interpretação do que significou para os caiçaras o trator de modernismos que passa por Ubatuba sem pedir licença.

A despeito dos burocratas da cultura que tudo tem e nada fazem, Fátima de Souza tem naturalidade, vive com dificuldades, e sem estrutura para desenvolver seus talentos e, mesmo assim, nos brinda com suas mais ricas recordações.

Nota do Autor: A publicação desta edição foi graças aos apoios do Armando da Esquina das Modas, Dalva da Farmácia e Álvaro Gonçalves da Epicentro.


Nota do Editor: Carlos Augusto Rizzo mora em Ubatuba desde 1980, sendo marceneiro e escritor. Como escritor, publicou "Vocabulário Tupi-guarani", "O Falar Caiçara" em parceria com João Barreto e "Checklist to Birdwatching". Montou uma pequena editora que vem publicando suas obras e as de outros autores.
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