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COLUNISTA
Carlos Rizzo
04/09/2006 - 07h06
Deu beija-flor na cabeça
 
 
Andresa Rizzo Vincenzi 

Tenho especial predileção por beija-flores. Acho fantástico um serzinho daquele tamanho consumir 5.000 Kcal por dia, quando eu consumo no máximo 500 Kcal/dia. É demais imaginar o coração a 280 batimentos quando o nosso oscila nos 80.

São aves com brilho metálico nas suas cores. Dizem que as penas dos beija-flores não tem cores e que na verdade, as cores que vemos, é a luz prismada. Talvez por isso seja tão difícil fotografar as cores que vemos. O beija-flor da foto (na verdade são dois) é um Lophornis chalybea. O nome comum é beija-flor-do-tufinho-verde. Ele tem um topete que, dependendo da luz, brilha com um verde esmeralda indescritível. Até hoje não vi nenhuma foto que conseguiu registrar esta cor.

Temos um outro cujo nome em inglês é Brazilian ruby que tem o brilho de rubi na garganta, tão difícil quanto de fotografar.

Será que além de tudo que me atrai nos beija-flores ainda tem essa a mais? Seriam eles uma festa da luz?

Temos em Ubatuba uma espécie endêmica, o Ramphodon naevius ou o beija-flor-rajado. É o nosso maior beija-flor. É grande, é forte, é rápido e não tem brilho nas penas. O brilho dele é a alegria de voar como ninguém e cantar como nenhum outro. Com toda força que tem não é nada agressivo e não está nem aí quando é atacado, desvia com habilidade e segue cantando. Um sarrista, diria meu amigo Eduardo Souza.

Oferecer um suplemento alimentar através dos bebedouros com água e açúcar para os beija-flores, vai tornado essas pequenas aves em verdadeiros membros da casa. Deixam de ser arredios e vão tomando algumas liberdades. O beija-flor rajado entra em casa para avisar quando acabou a água dos bebedouros e o de-tufinho-verde se expõe a fotos como esta.

Talvez por isso o nome dele em inglês seja Festive coquette. Garota alegre.

Oferecida. Como diria Julinho Mendes.


Nota do Editor: Carlos Augusto Rizzo mora em Ubatuba desde 1980, sendo marceneiro e escritor. Como escritor, publicou "Vocabulário Tupi-guarani", "O Falar Caiçara" em parceria com João Barreto e "Checklist to Birdwatching". Montou uma pequena editora que vem publicando suas obras e as de outros autores.
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