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Comportamento
10/06/2006 - 06h47
O sono e os acidentes de trânsito
 
 

A Síndrome da Apnéia Obstrutiva do Sono (SAOS), que compromete a qualidade do repouso noturno, é uma das causas da sonolência que afeta o trabalho de motoristas, principalmente os que se dedicam ao transporte de cargas e de passageiros. A apnéia obstrutiva do sono é a parada da respiração de uma pessoa enquanto dorme, o que a impede de se recuperar plenamente de um dia de atividades.

Estudo apresentado no site SOS Estradas indica que motoristas com esse tipo de problema apresentam taxas de acidentes duas a três vezes maiores que outras pessoas. De acordo com o SOS Estradas, em metade dos 17 mil acidentes que ocorrem por ano em rodovias brasileiras não há marca de freadas no asfalto, o que indica que o motorista tenha dormido ao volante.

Por esse motivo, existe um projeto de lei em tramitação nas comissões de Viação e Transportes e de Constituição e Justiça e de Cidadania, da Câmara Federal, para exigir o exame de polissonografia a motoristas que desejam obter carteira de habilitação para as classes C (caminhões com mais de 3,5 toneladas) e D (veículos de passageiros com mais de oito lugares).

Na Espanha, a Divisão Geral de Tráfego (DGT), informa que 25% dos acidentes rodoviários ocorridos naquele país são causados pelo sono e que esse percentual é semelhante ao provocado pela ingestão de bebidas alcoólicas. A mesma entidade informa, também, que o sono é uma das cinco principais causas de acidentes de trânsito com vítimas e que um entre três motoristas consultados já sentiu sono durante a condução do veículo.

Nos Estados Unidos, entidades voltadas à segurança veicular informam que 39,4% dos acidentes fatais registrados no país têm como causa a mudança não intencional de faixa dos veículos nas ruas e nas estradas por distração ou sonolência.

Sistema de alerta

Com base em informações dessa natureza, os pesquisadores da Valeo desenvolveram, em parceria com a empresa Iteris, dos Estados Unidos, um sistema que alerta o motorista quando ocorre a mudança de faixa de rolamento do veículo. O utilitário-esportivo Infiniti FX Crossover, modelo 2005, foi o primeiro automóvel dos Estados Unidos a ser equipado com o sistema.

Especialistas do setor automotivo esclarecem que enquanto esses avançados sistemas não forem incorporados aos veículos produzidos no Brasil há uma série de providências para evitar que a sonolência torne perigosa a condução de um automóvel, principalmente em estradas com longas retas.

As primeiras recomendações são dormir cedo na véspera da viagem e dar preferência ao período diurno, porque à noite o uso abusivo da iluminação alta e os faróis sem a correta regulagem provocam o ofuscamento da visão e aumentam os riscos de acidente.

Ao programar uma viagem deve-se substituir refeições pesadas e gordurosas por alimentos ricos em proteínas e vitaminas. O uso do álcool ou de drogas é absolutamente condenado, por afetar o sistema nervoso e provocar a sonolência. Também é recomendável abolir o uso de estimulantes como o café, que não evita os cochilos dos motoristas com duração em torno de quatro a cinco segundos.

Água em abundância, doces, especialmente balas, e chicletes contribuem para despertar os sentidos e melhorar a capacidade de atenção e de percepção. Também é importante a manutenção de temperatura amena no interior do veículo, por intermédio de um eficiente sistema de ventilação. Outras recomendações são manter diálogo com acompanhantes e evitar a audição de música relaxante. As paradas a cada período de duas horas, para movimentar o corpo, também são eficientes. Os estudos indicam que a condução de um veículo ao longo de quatro horas faz com que o tempo de reação do motorista em um imprevisto demore o dobro do registrado na fase inicial da viagem.

Apesar da satisfação que a condução do veículo proporciona é importante, sempre que possível, que seja feito revezamento a períodos não superiores a três horas. Outro alerta das entidades é para que os motoristas se conscientizem de que é preciso interromper a condução quando sentir incapacidade de manter a cabeça ereta, quando os olhos piscarem constantemente ou quando perceberem dificuldade de foco visual.

Para as pessoas que sentem sono ao longo do dia, em reuniões, diante da TV e, principalmente, quando dirigem, especialistas recomendam procurar um médico. É possível que peçam um exame de polissonografia, para identificar se existe a síndrome da apnéia, para a qual a medicina dispõe de tratamento ou de procedimento cirúrgico.

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