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Brasil
16/06/2004 - 07h36
Conheça a vida de Celso Furtado
Kelly Oliveira - ABr
 
Economista é homenageado na abertura da Unctad.
 
Ricardo Stuckert / PR 
  O presidente, a prefeita de São Paulo e o secretário-geral da Unctad, na inauguração do auditório Economista Celso Furtado.

O economista Celso Furtado, um dos fundadores da Conferência das Nações Unidas para o Comércio e Desenvolvimento (Unctad), foi homenageado ontem durante a abertura da XI reunião da entidade, em São Paulo. O presidente Luiz Inácio Lula da Silva, a prefeita de São Paulo, Marta Suplicy, e o secretário-geral da Unctad, Rubens Ricupero, inauguraram um auditório em homenagem ao economista.

Furtado nasceu, em 1920, em Pombal, Paraíba. Entre 1944 e 1945, participou da Força Expedicionária Brasileira, durante a Segunda Guerra Mundial, na Itália. Doutor em Economia pela Universidade de Paris-Sorbonne, foi indicado para o prêmio Nobel de Economia este ano. A divulgação do vencedor será feita no final do ano.

Desde os anos 50, Furtado desenvolveu teorias sobre o desenvolvimento econômico e estudou em profundidade a história econômica do Brasil e a da América Latina. Seus livros Formação econômica do Brasil e A economia latino-americana foram traduzidos para uma dezena de línguas, inclusive para o chinês e o persa, e influenciaram a famosa Escola dos Anais, como reconheceu um de seus fundadores, o historiador Fernand Braudel. Seus estudos sobre a história dos Estados Unidos e a formação do capitalismo na Europa são considerados clássicos.

Em 1953, o economista presidiu o grupo misto da Organização das Nações Unidas, responsável pela elaboração do estudo sobre a economia brasileira adotado como base do Plano de Metas do governo Kubitschek, dois anos depois.

Em seus trabalhos mais recentes, Furtado analisa o impacto da transnacionalização e da globalização na economia capitalista contemporânea. Da mesma forma, ele também aprofunda seus estudos sobre as dimensões culturais e sociais do desenvolvimento.

Como homem público tornou-se conhecido por ocasião da criação da Superintendência de Desenvolvimento do Nordeste (Sudene), em 1958, durante o governo do presidente Juscelino Kubitschek. Posteriormente, ele ocupou o posto de ministro do Planejamento do governo João Goulart.

Em seguida ao golpe militar de 1964, Furtado teve seus direitos políticos cassados e viveu no exílio, primeiro nos Estados Unidos, como professor da Universidade de Yale, e depois na França, como professor da Universidade de Paris (1965-85) e da Escola de Altos Estudos em Ciências Sociais. Com a redemocratização do país, foi embaixador do Brasil junto à Comunidade Econômica Européia, em Bruxelas, e, depois, ministro da Cultura.

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